// lisbonlab //

laboratório de ideias, estudos, experiências e reflexões

29 maio 2005

Faltam 3 dias...

...para o //lisbonlab// mudar de instalações.

A partir de 1 de Junho, o //lisbonlab// estará on-line num novo endereço, num servidor próprio, suportado numa plataforma WordPress 1.5, com uma série de novas funcionalidades, como classificação dos posts por categorias, calendário, pesquisa e páginas independentes, nas quais será possível encontrar os estudos "Blogues: experiência portuguesa" e, finalmente o meu último estudo, "O papel dos blogues na comunicação organizacional".

Mais informações nos próximos dias...

25 maio 2005

60 milhões de blogues?????

Uma estimativa do n.º de blogues por pais, com base nos servidores de blogues de todo o mundo, foi apresentada hoje, por Duncan Riley no "The Blog Herald", mais precisamente aqui, a qual aponta para um n.º total de blogues superior a 60 milhões.

A ser verdade esta estimativa, é um sinal que as várias ferramentas de monitorização de blogues, como o Technorati ou o BlogPulse, entre outros, apenas cobrem uma parte da realidade da blogosfera global. Basta ver que só muito recentemente o Technorati ultrapassou os 10 milhões de blogues.

Curioso é o também o número de blogues na Coreia do Sul, 15 milhões. Impressionante, tendo em conta o número de habitantes - 48 milhões.

Convém referir que estes números tratam-se de uma estimativa, pelo que tem a relevância que nós lhe quiseremos atribuir.

Via Micro Persuasion

RSS na imprensa online portuguesa

Já algum tempo que um dos feeds de RSS que tinha no meu agregador era o "Última Hora" do Público. No entanto é importante referir que este feed foi encontrado acidentalmente, numa visita ao web site deste jornal com o Mozilla Firefox, que felizmente tem a interessante funcionalidade de nos informar quando o site que estamos a visitar tem uma saída RSS, não existindo qualquer referência visivel sobre este serviço.

Pois bem, essa situação foi alterada recentemente, pelo que pude apurar pela minha visita ao site no dia de ontem. Não só já é visivel o icone do RSS associado ao canal "Ultima Hora", como de um forma inteligente, foram criados vários sub-canais, a saber:
  • Geral
  • Internacional
  • Política
  • Ciências
  • Desporto
  • Cultura
  • Economia
  • Educação
  • Local
  • Media e Tecnologia
  • Sociedade
Para ser honesto, não sei quando se deu esta alteração, uma vez que nos últimos tempos não tenho consultado a versão online do Público, desde o que seu acesso deixou de ser gratuito, mas independentemente disso, acho extremamente importante que um dos principais jornais portugueses adopta desde já uma tecnologia que inevitavelmente vai ser uma realidade incontornável na publicação de conteúdos online.

Convém realçar que o Público não é o único jornal português a publicar um feed de RSS. Na rápida pesquisa que efectuei antes de começar a escrever este post, descobri que também o PortugalDiário publica uma saída de RSS com o indice das principais notícias do dia.

19 maio 2005

"Os Media na Sociedade em Rede" [2]

Infelizmente, por um imprevisto de última hora, o seminário do Prof. Doutor Gustavo Cardoso "Os Media na Sociedade em Rede", referido no post anterior, foi cancelado, pelo que será agendado para uma nova data.

"Os Media na Sociedade em Rede"

O Ciclo de Seminários de Investigação em Ciências da Comunicação da Universidade Católica Portuguesa prossegue hoje com o Prof. Doutor Gustavo Cardoso e o seminário "Os Media na Sociedade em Rede", a partir das 17h00, no edifício da Biblioteca João Paulo II, 1.º piso, sala Descobrimentos.

Retirado do convite:

Os Media na Sociedade em Rede
Qual é o presente dos jornais, rádio e televisão e de que forma a Internet os mudou e foi mudada nesse processo? As interrogações são muitas, mas na nossa sociedade em rede os media, e nós também, parecemos cada vez mais articular em rede o seu uso entre montras, filtros e notícias. Mas ao falar de Media e de Sociedade em Rede não podemos também esquecer os telemóveis, o mp3, os jogos multimédia... as diferentes gerações e as suas diferentes dietas e matrizes de media.

Relembro os interessados que este ciclo de seminários é aberto ao público em geral.

18 maio 2005

Adobe e Macromedia

A Adobe comprou a Macromedia. A notícia não é recente, tem quase um mês, mas por diversos motivos ainda não tive oportunidade de me pronunciar sobre esta autêntica revolução que se vai desenrolar na área das ferramentas de produção gráfica e multimédia.

Segundo alguns, a Adobe e a Macromedia desenvolvem a sua actividade em áreas distintas, enquanto a Adobe actua no sector do design dos medias tradicionais, a Macromedia actua no sector do design multimédia.

Por um lado, não deixa de existir alguma verdade neste argumento, uma vez que os produtos mais importantes da Adobe são o Photoshop, o Illustrator, o InDesign, o Acrobat e o Premiére, dos quais com excepção do Premiére, são produtos mais direccionados para os media tradicionais, enquanto que na Macromedia dominam o Dreamweaver, o Flash, o Director ou o Coldfusion, ferramentas exlusivamente para a Internet ou o multimédia. No entanto as dúvidas que esta compra/fusão suscitam estão relacionadas com programas que existem nas 2 empresas, nomeadamente o Fireworks, concorrente do Photoshop, ou principalmente o Freehand, rival do Illustrator. Não menciono o Adobe Golive, porque parto do princípio que com a compra do Dreamweaver este será automaticamente descontinuado.

Relativamente à questão Fireworks vs Photoshop, penso que para gáudio de todos os que gostam dos 2 programas, nos quais me incluo, o Photoshop absorverá as funcionalidades extra do Fireworks, reforçando a sua posição de ferramenta líder no tratamento de imagens. E quem sabe, se em vez de deixarem cair a marca Fireworks, não substituem o ImageReady pela ferramenta da Macromedia.

Porém na relação entre Illustrator vs Freehand, julgo que o processo de possível fusão entre produtos não será tão simples. Confesso que não conheço em profundidade o Illustrator, sou antes um fã e utilizador do Freehand, sobretudo depois do lançamento da última versão – Freehand Mx, com uma série de funcionalidades simplesmente fantásticas. Seja qual for a solução não será pacífica, tendo em conta a quantidade de designers que prefere uma ou a outra ferramenta. Mesmo que exista uma fusão de funcionalidades, haverá de certo muita gente descontente.

Entretanto, existem, desde logo à partida, uma série de possíveis vantagens para os utilizadores:
- Servidores Coldfusion com capacidade nativa de produzir PDFs;
- Integração entre Dreamweaver e Photoshop;
- PDF nativo nos programas Macromedia e Flash nativo nos programas Adobe;
- Interface Macromedia nos programas Adobe;

Infelizmente, existe uma derradeira questão – quem fará concorrência a este novo gigante: quem promoverá o desenvolvimento de novas funcionalidades, evitando a estagnação destas ferramentas?

Nota final: Até ao momento em que expresso a minha opinião neste post, não encontrei nenhuma informação oficial sobre estas questões.

Wikis

Nos últimos anos, surgiram na Internet uma série de fenómenos muito interessantes, potenciadores da democratização da informação como é o caso dos blogues ou os wikis.

Segundo o dicionário online de informação tecnológica WhatIs.com:
"um wiki é um programa servidor que permite que os utilizadores colaborem na formação do conteúdo de um web site. Com um wiki qualquer utilizador pode editar o conteúdo do site, incluindo as contribuições dos outros utilizadores , bastando para isso utilizar um browser normal. Basicamente um wiki assenta nos princípio de colaboração e confiança."
No entanto para um enquadramento mais profundo sobre este fenómeno que possibilitou a criação da maior enciclopédia online do mundo - a wikipédia, recomendo vivamente a leitura deste excelente post, no Prozacland.

"O que é um ecrã?" [2]

Antes de mais gostaria de referir, que os interessados em obter mais informação sobre esta investigação realizada pelo Prof. Fernando Ilharco, poderão consultar o seu site em www.ilharco.com, no qual poderão ter acesso a papers e material de diversas conferências sobre este tema.

Em complemento ao meu anterior post sobre esta investigação, sinto-me na obrigação de fazer uma nota. De acordo com o Prof. Fernando Ilharco esta investigação é uma investigação fenomenológica e portanto substantiva, pelo que se debruça sobre os ecrãs propriamente ditos e não sobre os seus eventuais conteúdos. Deste modo, não se pretende menosprezar a possível relevância dos conteúdos dos ecrãs, mas simplesmente o objecto de estudo não são estes, mas sim os ecrãs.

Nesta perspectiva substantivista, na linha de McLuhan, que afirmava "The Medium is the message" é mais compreensível a investigação do fenómeno dos ecrãs, na tentativa de compreender o modo como os ecrãs moldam a sociedade.

16 maio 2005

Technorati - 10 milhões

Finalmente aconteceu. Confirmando o crescimento exponensial da blogosfera, o Technorati ultrapassou os 10 milhões de blogues observados - 10,046,861.

É impressionante o aumento verificado nos últimos meses. Em Fevereiro quando realizei o meu 1.º estudo sobre este fenómeno, o Technorati registava 6.746.125 blogues, o que significa que em pouco mais de 3 meses se verificou um aumento de mais de 40%.

Será que este aumento será para continuar ou irá acabar por estabilizar, nos 15 milhões, por exemplo? Resta-nos aguardar pelos próximos meses.

13 maio 2005

Putfile

Na sequência do último post, sobre os serviços de upload de videos do Google, devo fazer referência a um serviço similar que descobri recentemente, o PutFile, no qual é possível fazer upload de vários tipos de ficheiros multimédia - .jpg .gif .png .wmv .avi .mpg .mov .asf .swf. No caso dos 3 primeiros tipos de ficheiros, o limite é de 2 MB, enquanto os restantos é de 10 MB.

A grande diferença em relação ao Google Video é que funciona realmente e ainda por cima, de uma forma bastante simples e intuitiva, pelo que recomendo vivamente a sua experiência.

Entretanto, a espera pela conclusão da submissão do video no Google Video continua. Até quando???

09 maio 2005

Google Video - crítica

Em Abril, expressei neste mesmo espaço a minha esperança relativamente à funcionamento da versão beta do Google Video e à interessante funcionalidade que este novo serviço prometia oferecer gratuitamente - upload de videos.

Sendo um utilizador frequente do Gmail e um fã dos serviços disponibilizados pelo Google, lancei-me rapidamente à experiência deste novo serviço. Para minha grande satisfação, o processo de upload foi extremamente simples, ao contrário das várias tentativas com o portal Ourmedia. Na verdade todos os passos da minha responsabilidade foram executados com sucesso, pelo que fui informado do seguinte:

Submission complete; we'll email you when your video has been verified.


Infelizmente, desde dia 14 de Abril, dia em que tal como o Google Video confirma, eu submeti o video, não existiu qualquer alteração, pelo que continuo à espera que ele seja verificado.

Perante esta situação, começo a acreditar nos rumores que circulam pela blogosfera, nos quais é dito que a disponibilização da funcionalidade de upload de videos pelo Google Video, tem unicamente como objectivo recolher videos amadores em número suficiente para a equipa de desenvolvimento poder testar em pleno as funcionalidades do motor de busca de vídeos.

Resta-me aguardar por alterações no ponto de situação da submissão do meu vídeo.